sábado, 21 de novembro de 2009

Gruparj "Entrevista para o Globo Reporter"

Grupo reúne vítimas da artrite em busca de cura

Além de remédios, pacientes recebem solidariedade, compreensão e compaixão.

MARCOS UCHÔA Rio de Janeiro


O Grupo de Pacientes Artríticos do Rio de Janeiro (Gruparj) parece um sindicato, uma sociedade de vítimas da dor em busca de cura. Foi criado por uma mulher que vislumbrou na união uma força para todos que padecem de vida tão difícil.



Conheça terapias que ajudam a combater a dor

"Quando eu vi que tinha condições financeiras e me sentia absolutamente só, não conhecia ninguém, questionei como as pessoas mais humildes tinham condições de sobreviver, de conhecer os medicamentos, ter acesso a médicos. Tendo dinheiro ou não, a pessoa precisa tomar medicamento", conta a fundadora e presidente do Gruparj, Maria Regina Prado.

Dinheiro, como sempre, faz muita diferença. Ainda que os hospitais públicos ofereçam preciosa ajuda, os remédios do dia a dia fazem um rombo no orçamento familiar. Há pacientes que gastam até R$ 500 por mês.

O Gruparj tem uma farmácia própria e gratuita. Anda quase vazia, por um desacordo entre governo e laboratórios que faziam as doações. Ainda assim, todo mundo sai ganhando. A começar por quem mais dá.

"Me ajuda, porque nós damos muita atenção ao paciente, muito amor", afirma Maria Regina Prado.

Porque solidariedade, compreensão e compaixão são remédios que às vezes faltam em casa.

"Familiares e amigos achavam que eu estava somatizando porque eu tinha me aborrecido com alguma coisa. Diziam que eu tinha mania de dor. A incompreensão das pessoas vai deprimindo", conta a paciente Dinéia Dias da Silva.

"Falo para meus amigos jamais me cumprimentarem com tapinha. Quem tem fibromialgia não pode. Se pudéssemos, tínhamos um letreiro com a mensagem: não bata porque hoje está dolorido. Abraço apertado, nem pensar", diz a vendedora Regina Helena Andrade.

A união gera a força para enfrentar essa seca vida de não-me-toques. "Estar junto ajuda. A dor melhora só de estarmos aqui uma vez por semana. Passou a ser terapia mesmo. Temos acupuntura, alongamento, apoio jurídico. Aqui a gente não fica só falando de dor", acrescenta Regina Helena.

A dor modifica tanto a pessoa que até a noção de sorte ganha outra dimensão. "Às vezes, a gente tem sorte. No ano passado, tive três infartos e uma pneumonia. Meu filho me deu dinheiro. Eu não tinha tantos voluntários e de uma hora para outra eles começaram a aparecer. Acho que Deus ajuda", comemora Maria Regina Prado.

http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1387103-16619,00.html

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

3 meses de Operada

Hoje faz três meses que operei a coluna. Obrigado Senhor pela minha ótima recuperação!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Almoço de niver com amigos


Hoje foi um dia especial e muito alegre, comemorei com meus amigos meu niver que completarei no dia 15 de novembro.Da esquerda para direita Josué, Eu, Sady, Mariana, Beth, Arlete, Silvia, Cristina, Alexandra, Lair, sr.Antonio,Isac